quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Sem frescura


Que se dane todos os laços que me apertam
O mundo que impõe limites que agoniam
Querer liberdade e ser apenas utopia
É morrer engasgada, no fardo farto.
Quero mesmo é ser apenas eu “mesma”
Numa mistura de crescimento e humanidade
As vezes infantil e outras vezes mais verdade
Essa que vem junto com a maturidade.
O que eu quero é pegar pesado, pegar no pé
Não deixar que ninguém me diga meias verdades
Ou que minta a mentira enfeitada
Não engulo mais, sou avessa
Ou não estou afim de ser meia e ser calçada.
Se a felicidade não me vem de um jeito
Eu vou buscar , vou conquistar porque o mereço
Porque sou livre e porque sou gente
Então aprenda a me ver desse jeito:
Não mudo e não serei muda
Para me ter também tem um preço
O de ser paciente e verdadeiro
Nada de frescuras ou frouxuras
Não sou “elas”... olhe para mim... sou eu mesma!
Suporte ou simplesmente desapareça
E me deixe aqui, linda e nua!



Auxiliadora RS
16.02.2012  14:10

2 comentários:

ponto e virgula disse...

e só assim seremos se aquilo que observamos no espelho é a nossa consciência limpa e pura.


a...té

Borboleteando disse...

Oii, passando para agradecer a visita, comentário e o carinho de sempre... Muito obrigada.
Bjos