segunda-feira, 7 de janeiro de 2013






Papel sobre a mesa,
Vazio...
Não escrevo...
Agora sei o que sentem os poetas sãs
Desespero, falta a loucura, inspirações
É como a sede que a água não sacia
É como a fome que rasga as entranhas
É como morrer, não se salva
Não ter sentido, não ter alma
Não ser...
Descaso...
O que falta cruel poesia adormecida?
Quero falar de amor, sem cansar a leitura
Resgatar a frágil formosura
Das flores, das cores, dos pensamentos
De tantos amores, talvés amantes, infinitos momentos, 
Talvés...
Preciso...

Auxiliadora RS
12/12/2012  12:12