sexta-feira, 12 de junho de 2015



Que saudade da minha terra querida!
Do calor na pele a queimar
Do verde que me fez aflorar menina
Do povo que aprendi a amar...

Da mistura indígena que está no sangue

Fruto das lutas e das guerras distantes
Do negro chão de onde a comida brota...

Que saudade de ti, Negro Rio

Que lá longe ao barro se mistura
E nas lembranças, pueris aventuras
Da juventude d'outrora...

E aquele céu azul-anil

Que minha mente teima em lembrar-se
não esta longe, está ali, posso tocar
E se abro os olhos, feito o rio voltam a marejar...

Neste canto triste como a noite

Para ti retorno mesmo em sonhos
E em meus versos os mais belos contos 
Da Manaus querida que sempre hei de amar!

Auxiliadora RS

08/06/2015 - 07:23


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